Edição 2019
Veja aqui os finalistas das edições anteriores e se precisar de mais informações entre em contacto connosco.
Juntos vamos levar estas e outras boas práticas a todas as escolas!
FINALISTAS e Menção Honrosa (POR ORDEM ALFABÉTICA)
Ana Mafalda Monteiro Marques Pires Lapa Gonçalves
Professora de Ciências no Ensino Secundário Regular, ensino público, em Cascais. Criou o Gabinete GuIA, que pode ser considerado um gabinete de coaching aos alunos, e que resulta da necessidade de ajudar os alunos, cada vez mais numerosos, que ou não conseguiam entrar na universidade ou não entravam na sua primeira opção. Os atendimentos no gabinete permitem que os alunos façam escolhas mais conscientes e adaptadas às suas características e leva-os a conseguirem estabelecer objetivos realistas mas desafiadores, trabalhando de forma consistente para melhorar os seus resultados escolares. Realização de intervenções em turmas, a pedido de docentes, onde se melhorou a atitude dos alunos (assiduidade, comportamento, postura face à escola).
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Angelizabel Sousa de Freitas
Professora de Inglês do 3.º ciclo do Ensino Básico, ensino público, na Ribeira Brava, Madeira.
Através do projeto ECG – Educação para a Cidadania Global, apresenta duas metodologias distintas de ensino/aprendizagem, através do cinema e da moda, dois temas que vão ao encontro dos interesses dos alunos. A aprendizagem e o progresso resultante das abordagens pedagógicas são verificáveis através dos próprios trabalhos que os alunos realizam, dos vídeos sobre as experiências que vivenciam (graças ao sucesso desses trabalhos), e, sobretudo, através dos prémios e reconhecimentos que têm recebido. Receber um prémio significa que os alunos foram capazes de aprender e progredir positivamente, destacando-se de outros colegas, e muitas vezes oferecem-lhes ambientes de aprendizagem excelentes que os testes ou exames não lhes conseguem proporcionar.
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David Alexandre Duarte Ferreira
Professor de Física e Química do Ensino Secundário Regular, ensino público, em Barcelos.
Desenvolvimento de um sistema integrado de atividades de Gamification continuadas denominado “A aula integral“. Passa pela utilização de ferramentas disponíveis na Internet como o “Google Classroom”, o “Quizizz” ou o “Kahoot!”, e que criam condições para que os alunos possam reforçar aprendizagens e verificar conhecimentos. “A aula integral” é um conjunto alargado de atividades, testadas já em sede de plano anual de atividades do seu agrupamento de escolas, que possui ferramentas pedagógicas replicáveis, testáveis e que podem ser aplicadas a todos os alunos. “A aula integral” vem no seguimento da utilização de muitos anos de plataformas interativas, como a MOODLE, e experiência com clubes de ciência e de robótica. A aula integral é aprender e ensinar sem esforço negativo, aprender de uma forma natural.
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Fernanda Alves
Professora do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico, ensino privado, no Porto.
O Projeto do Teatro Musical – onde escreve todos os guiões – realiza anualmente um musical com mais de 200 crianças. Todos os anos é escrito um argumento e letras originais que vão de encontro ao lema anual do colégio ou de acordo com o projeto de trabalho, contribuindo assim para a consolidação de conhecimentos. As letras das canções dos musicais possuem ainda conteúdos do programa ou do projeto de trabalho da escola, contribuindo para a consolidação de conhecimentos. As crianças aumentam a sua autoestima, desenvolvem a capacidade de se expressar tanto oralmente, como corporalmente, superam medos e experimentam momentos de verdadeira felicidade. As apresentações em palco não se fazem turma a turma, mas são uma série de números com elementos de todas as turmas, resultado da escolha de cada criança. O aluno tem a possibilidade de dançar ou de representar o papel com que mais se identifica.
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Ilda Maria Rei Azevedo Lima
Professora de Educação Física do 3.º ciclo do Ensino Básico, ensino público, no Mindelo.
Criação do clube “Dar e Receber”. A proposta inicial tinha como principal finalidade desenvolver o voluntariado em contexto escolar. Assim, o objetivo era que cada elemento da comunidade escolar (aluno, docente ou assistente operacional) dispusesse voluntariamente de 45 minutos do seu tempo livre, por semana, para melhorar a escola. Este projeto cresceu rapidamente e o seu âmbito de atuação foi alargado às famílias e outros grupos sociais. Desde 2010 o projeto conta já com vários parceiros e desenvolveu inúmeras campanhas de apoio. As atividades do clube são desenvolvidas dentro do estabelecimento de ensino e com esta nova estrutura, melhorou-se significativamente o problema da indisciplina e do comportamento dos alunos. Devido à sua ligação com o contexto escolar, o clube dá, por extensão, um forte contributo indireto para melhorar o aproveitamento escolar, a sua qualidade e sucesso.
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José Manuel da Rocha Galvão
Professor de Música do 2.º ciclo, ensino público, na Moita. Através de um Canal de Educação Musical disponibiliza um livro/manual da disciplina interativo. Este canal possui quase 8 milhões de visualizações, 25 mil subscritores (sendo que mais de 2000 são professores de Educação Musical do mundo inteiro). O canal foi pensado para servir de ferramenta de apoio ao ensino/aprendizagem da música no seu todo e não apenas para servir de apoio ao ensino/aprendizagem de um instrumento musical específico. O facto de os recursos serem on-line e de estes darem aos alunos a possibilidade de estudarem de forma quase autónoma e ao ritmo individual de cada um, permite avanços muito significativos no desenvolvimento da prática vocal e instrumental.
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Luísa Cristina Valério da Silva Fernandes
Professora de Ciências do Ensino Secundário Regular, ensino público, em Carcavelos.
Como coordenadora do Projeto de Educação para a Saúde (PES) do Agrupamento de Carcavelos, criou um grupo de alunos voluntários para desenvolvimento de iniciativas na Promoção da Saúde que atinge vários níveis de ensino nas várias escolas do agrupamento. Esta estratégia tem efeito evidente na criação de um clima positivo na escola e no fortalecimento do sentimento de pertença dos alunos à escola. Fomenta ações de formação inter pares alunos-alunos, por exemplo: alunos voluntários do PES vão às salas de aula realizar a atividade “Um minuto de bem-estar”, em que colocam os colegas a relaxar e a aprenderem técnicas de respiração consciente e meditação guiada. Esta estratégia traz mais bem-estar, melhora os resultados escolares e dá “voz” ativa aos alunos. Para os professores foram lançados desafios em tempos de mudança numa intervenção denominada: Educação Positiva – Promoção do Bem-estar e da Resiliência nos professores, com 18 horas de duração. Decorreram no ano letivo 2017/18.
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Maria Inês Loureiro Rodrigues
Professora de Línguas do Ensino Secundário Profissional, em Gondomar.
Aplicação da Técnica de Ensino Project Based Learning que é uma técnica moderna de ensino, que aposta em vivências práticas. A técnica, aplicada desde a educação infantil à universitária, também pode ser chamada de Problem Based Learning (Aprendizagem baseada na resolução de problemas). A metodologia passa por integrar o conhecimento que os alunos adquirem nas diferentes disciplinas com a prática de “aprender fazendo”. Os alunos aplicam os conteúdos lecionados na resolução de problemas reais e na execução de produtos que são, de facto, implementados em comunidades, com recurso a ferramentas digitais de suporte ao trabalho colaborativo. Desta forma, os alunos trabalham as competências essenciais para o século XXI, algumas das quais não podem ser trabalhadas a partir dos manuais, mas são desenvolvidas através de experiências pessoais (como a criatividade e a responsabilidade, a colaboração e a liderança, para nomear algumas). Os seus produtos são depois implementados em comunidades em África ou em Portugal, e a professora quando regressa de uma viagem traz filmagens da implementação, testemunhos das comunidades, e recolhe novos problemas para, juntos, encontrarem novas soluções. É um modelo replicável em qualquer escola, foram já implementadas 4 soluções na Guiné, desenvolvidas por turmas em escolas diferentes, que foram replicadas pelos habitantes locais, e uma em Moçambique. A 5.ª solução será implementada em abril de 2019.
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Rui José Antunes de Cunha Simões Correia
Professor de História do 3.º ciclo do Ensino Básico, ensino público, nas Caldas da Rainha. (VENCEDOR EDIÇÃO 2019)
Com várias metodologias interativas, descontraídas e low-tech, que recorrem a instrumentos muito simples, consegue otimizar os ciclos de atenção dos alunos obtendo total rendimento na captação da atenção dos mesmos. Este reset de atenção é feito através de atividades práticas constantes em todas as aulas, apelando à solução criativa de problemas que lhes são colocados tanto a nível individual como em grupo. São exemplo de técnicas: páginas amarelas onde os alunos fazem resumo do que é dado em cada 15 minutos, o blog omeuquadrobranco.blogspot.com onde são publicados os melhores resumos como prémio, mini whiteboards e copos semáforo para recolha de feedback de alunos do entendimento da matéria dada em tempo real, dados de 30 faces para promoção da participação de todos, debates-tema. Aumentar os níveis de atenção é fundamental nos níveis de aprendizagem adquirida, conseguindo tal ser feito de forma divertida, mas profissional, para os alunos e para os professores.
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Vítor Manuel Domingues Gonçalves
Professor de Informática do Ensino Secundário Regular, ensino público, em São Brás de Alportel.
Utilização de metodologias inovadoras aliadas à rentabilização das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação – como projetos inovadores na área de Ciência, Tecnologia e Robótica também com aplicação desses projetos nas bibliotecas: criação de uma estação de prevenção de incêndios; criação de um dispositivo que permite transformar um corpo humano em dados binários e ajudar o processo de desenvolvimento de próteses. Para promover as bibliotecas escolares, utilizam “Transmedia Storytelling”, através da qual os alunos criam artefactos tecnológicos que vão integrar narrativas a serem apresentadas à restante comunidade educativa, numa atividade imersiva. Assim, promovem a literacia da leitura, dos média, e da informação. Este projeto é de natureza vertical e conta com os alunos do ensino secundário, primeiro ciclo e encarregados de educação que ajudam a contar histórias, a criar os cenários e integram o elenco das histórias.
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